Segurança na Internet

 

A Internet já está presente no cotidiano de grande parte da população e, provavelmente para estas pessoas, seria muito difícil imaginar como seria a vida sem poder usufruir das diversas facilidades e oportunidades trazidas por esta tecnologia. Por meio da Internet você pode:

  • encontrar antigos amigos, fazer novas amizades, encontrar pessoas que compartilham seus gostos e manter contato com amigos e familiares distantes;
  • acessar sites de notícias e de esportes, participar de cursos à distância, pesquisar assuntos de interesse e tirar dúvidas em listas de discussão;
  • efetuar serviços bancários, como transferências, pagamentos de contas e verificação de extratos;
  • fazer compras em supermercados e em lojas de comércio eletrônico, pesquisar preços e verificar a opinião de outras pessoas sobre os produtos ou serviços ofertados por uma determinada loja;
  • acessar sites dedicados a brincadeiras, passatempos e histórias em quadrinhos, além de grande variedade de jogos, para as mais diversas faixas etárias;
  • enviar a sua declaração de Imposto de Renda, emitir boletim de ocorrência, consultar os pontos em sua carteira de habilitação e agendar a emissão de passaporte;
  • consultar a programação das salas de cinema, verificar a agenda de espetáculos teatrais, exposições e shows e adquirir seus ingressos antecipadamente;
  • consultar acervos de museus e sites dedicados à obra de grandes artistas, onde é possível conhecer a biografia e as técnicas empregadas por cada um.

Estes são apenas alguns exemplos de como você pode utilizar a Internet para facilitar e melhorar a sua vida. Aproveitar esses benefícios de forma segura, entretanto, requer que alguns cuidados sejam tomados e, para isto, é importante que você esteja informado dos riscos aos quais está exposto para que possa tomar as medidas preventivas necessárias. Alguns destes riscos são:

Acesso a conteúdos impróprios ou ofensivos: ao navegar você pode se deparar com páginas que contenham pornografia, que atentem contra a honra ou que incitem o ódio e o racismo.
Contato com pessoas mal-intencionadas: existem pessoas que se aproveitam da falsa sensação de anonimato da Internet para aplicar golpes, tentar se passar por outras pessoas e cometer crimes como, por exemplo, estelionato, pornografia infantil e sequestro.
Furto de identidade: assim como você pode ter contato direto com impostores, também pode ocorrer de alguém tentar se passar por você e executar ações em seu nome, levando outras pessoas a acreditarem que estão se relacionando com você, e colocando em risco a sua imagem ou reputação.
Furto e perda de dados: os dados presentes em seus equipamentos conectados à Internet podem ser furtados e apagados, pela ação de ladrões, atacantes e códigos maliciosos.
Invasão de privacidade: a divulgação de informações pessoais pode comprometer a sua privacidade, de seus amigos e familiares e, mesmo que você restrinja o acesso, não há como controlar que elas não serão repassadas. Além disto, os sites costumam ter políticas próprias de privacidade e podem alterá-las sem aviso prévio, tornando público aquilo que antes era privado.
Divulgação de boatos: as informações na Internet podem se propagar rapidamente e atingir um grande número de pessoas em curto período de tempo. Enquanto isto pode ser desejável em certos casos, também pode ser usado para a divulgação de informações falsas, que podem gerar pânico e prejudicar pessoas e empresas.
Dificuldade de exclusão: aquilo que é divulgado na Internet nem sempre pode ser totalmente excluído ou ter o acesso controlado. Uma opinião dada em um momento de impulso pode ficar acessível por tempo indeterminado e pode, de alguma forma, ser usada contra você e acessada por diferentes pessoas, desde seus familiares até seus chefes.
Dificuldade de detectar e expressar sentimentos: quando você se comunica via Internet não há como observar as expressões faciais ou o tom da voz das outras pessoas, assim como elas não podem observar você (a não ser que vocês estejam utilizando webcams e microfones). Isto pode dificultar a percepção do risco, gerar mal-entendido e interpretação dúbia.
Dificuldade de manter sigilo: no seu dia a dia é possível ter uma conversa confidencial com alguém e tomar cuidados para que ninguém mais tenha acesso ao que está sendo dito. Na Internet, caso não sejam tomados os devidos cuidados, as informações podem trafegar ou ficar armazenadas de forma que outras pessoas tenham acesso ao conteúdo.
Uso excessivo: o uso desmedido da Internet, assim como de outras tecnologias, pode colocar em risco a sua saúde física, diminuir a sua produtividade e afetar a sua vida social ou profissional.
Plágio e violação de direitos autorais: a cópia, alteração ou distribuição não autorizada de conteúdos e materiais protegidos pode contrariar a lei de direitos autorais e resultar em problemas jurídicos e em perdas financeiras.

Referências: https://cartilha.cert.br/livro/  Acessado em 12/05/2015

1ª REPORTAGEM

15/05/2015 14h46 - Atualizado em 15/05/2015 16h35

Menina que teve foto íntima vazada no RS cortou pulsos, diz deputado

Polícia Civil apura imagens espalhadas em grupo do Whatsapp.
Audiência pública debateu o caso na Câmara Municipal da cidade.

 

Rafaella Fraga Do G1 RS

Audiência pública debateu o caso na Câmara Municipal de Encantado (RS) (Foto: Flavia Moreira Lima/Divulgação)Audiência pública debateu o caso na Câmara Municipal de Encantado (Foto: Flavia Moreira Lima/Divulgação)


Uma adolescente cortou os próprios pulsos após ter fotos íntimas expostas em um grupo de usuários do aplicativo de celular WhatsApp em Encantado, município de 20 mil habitantes a cerca de 150 quilômetros de Porto Alegre. A afirmação foi feita pelo deputado Catarina Paladini (PSB) após uma audiência pública realizada na quinta-feira (14) na Câmara de Vereadores do município para discutir o caso, que também é investigado pela polícia.

As fotos e vídeos de meninas e mulheres da cidade começaram a circular no aplicativo no último mês e viraram caso de polícia depois que duas ocorrências foram registradas por vítimas na delegacia da cidade. Até o momento, ninguém foi responsabilizado.

A audiência na Câmara contou com a participação de autoridades, colegas, professores, familiares e amigos das adolescentes e mulheres que tiveram as fotos expostas no grupo, além de representantes da Polícia Civil e do Ministério Público (MP).

"O encontro foi muito bom para recuperar a origem dos fatos. Nos deparamos com situações gravíssimas, uma menina tentando suicídio depois de ter as fotos vazadas na internet", disse ao G1 o Catarina Paladini (PSB), que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa gaúcha.

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A tentativa de suicídio também é confirmada por Silvia Zonatto, 24 anos, estudante de psicologia da UFRGS e membro do Coletivo de Mulheres de Encantado e do Vale do Taquari. Segundo ela, a menina, que é menor de idade, foi hospitalizada depois de se ferir com um corte nos pulsos.

"A mãe dela falou que ela está muito mal, não vai mais à escola, não está comendo. Existe um julgamento moral muito grande na cidade", diz a jovem, que é natural de Encantado e estuda em Porto Alegre.

Relatos por escrito de vítimas que não compareceram foram lidos durante a reunião por uma professora de uma das jovens e por um advogado. "Essas meninas já estão expostas demais e estão sendo recriminadas na sociedade. Está se invertendo a ordem dos fatores. A nossa ideia é que esse caso sirva de exemplo e não caia na vala comum. Vamos pegar esse caso e construir políticas em cima disso", afirmou o deputado.

Para a deputada Manuela d'Ávila (PCdoB), que também integra a Comissão de Direitos Humanos, o caso de Encantado deve servir como exemplo de combate ao machismo. Ela ressalta a necessidade de acolhimento especializado às vítimas de crimes virtuais. "Propus o acolhimento das mulheres vítimas de crimes virtuais na rede de proteção da violência de gênero. É importante que isso aconteça", cita a parlamentar ao referir-se à Rede Lilás, que faz parte da Secretaria de Políticas para as Mulheres e atende vítimas de violência.

Mas nem todo mundo na cidade as considera vítimas. O caso ganhou ainda mais polêmica após o jornalista Juremir Versetti, dono de um jornal local, publicar um texto no Facebook criticando as jovens, que segundo ele "não se valorizam".

“Alguém me disse que elas precisariam de um acompanhamento psicológico. Tem remédio sim, uma boa cinta de couro de búfalo com uma fivela de metal fundido, isso sim ajudaria e muito no psicológico delas”, escreveu ele no texto, com data de 24 de abril.

Dias depois, Juremir Versetti divulgou uma nova mensagem se retratando. Ele afirmou que a mensagem foi apenas “um desabafo” após presenciar a dor de familiares de uma jovem. 'Simplesmente desabafei e acabei utilizando expressões fortes, com o propósito único de alerta. Me solidarizo a dor das famílias e principalmente das vítimas. Sou a favor de todo e qualquer movimento que tenha por propósito contribuir para que fatos como esse não se repitam", escreveu.

Na época, o G1 entrou em contato com o jornalista, que preferiu não mais se manifestar sobre o assunto. "Está tudo ali [no Facebook]", limitou-se a afirmar.

Desde então, um grupo de mulheres de Encantado e de outras cidades do Vale do Taquari se reuniu para criar o coletivo feminista, como forma de dar apoio para vítimas e parentes. Seguidamente, elas se organizam em manifestações contra o machismo e cobram das autoridades que investiguem o caso.

Estagiário da delegacia fazia parte do grupo
O delegado João Antônio Merten Peixoto é o responsável pelo inquérito que apura o vazamento dos arquivos. A investigação começou depois que duas vítimas registraram boletins de ocorrência. Em seguida, novos casos foram, aos poucos, sendo revelados. "Sabemos de alguns casos de meninas que não quiseram registrar boletim de ocorrência para não se expor ainda mais, e outros de pais que não tomaram conhecimento", afirma o delegado.

Ele mantém sigilo sobre o andamento do inquérito para não interferir nas investigações. Confirma, no entanto, que o estagiário da Delegacia de Polícia de Encantado estava no grupo do aplicativo de celular onde foram compartilhadas algumas das fotos. Ele teria alertado os amigos que uma investigação policial estava prestes a começar. O rapaz de 17 anos foi desligado das funções.

"Ele tinha relação de amizade com alguns membros do grupo e quando viu o boletim de ocorrência registrado por uma mãe na DP, tirou uma foto do documento e compartilhou no WhatsApp. Diz ele que a intenção era alertar que o caso estava tomando uma proporção criminal", explica o delegado.

A pena para quem compartilha fotos e vídeos íntimos de outras pessoas é de nove meses de prisão. Mas quando envolve crianças e adolescentes, pode chegar a até seis anos. Segundo a polícia, qualquer pessoa que recebeu e repassou os arquivos poderá ser responsabilizada.

2ª REPORTAGEM

 

Carolina Dieckmann diz não guardar rancor no caso de fotos nuas vazadas

A atriz Carolina Dieckmann falou sobre o caso de suas fotos nuas que foram vazadas na internet, em 2012. O fato gerou repercussão nacional e a aceleração de uma lei para endurecer crimes virtuais.

Em entrevista para a revista Nova deste mês de março, Carolina disse que não é de guardar rancor das pessoas, e citou o próprio caso como exemplo: "Se eu não falar em cima do lance, já era. Geralmente nem me lembro depois, não sou dessas que deixam ficar fermentando o sentimento ruim. Aquele caso das minhas fotos é um exemplo. Não sou vingativa".

Casada com o vice-presidente de conteúdo e programação da MTV no Brasil, Tiago Worcman, que trabalha em São Paulo, a atriz disse que inicialmente até lidava bem com distância do marido, já que ela vive no Rio de Janeiro, mas que atualmente não tem gostado muito: "Isso foi superlegal no começo, dei a maior força para ele. Inclusive para me convencer de que seria bom mesmo. Mas agora estou de saco cheio".

Com 20 anos de carreira, Carolina Dieckmann tem contrato até 2017 com a Globo, onde espera ser escalada para alguma de suas futuras produções.

 

    Atividade de hoje:

    Este tema será debatido ainda em outras aulas, por ter uma importância tão grande.

      Use o nosso editor de texto, o BrOffice Writer e comente o assunto com suas palavras

Salve na pasta da sua sala.

Profª Eliana D'Avila